quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Já não me preocupo mais com rádios desligados ou estantes empoeiradas; se escrever me libertasse, já teria asas. Sinto-me em gaiola, em hiato, em eterna procura de algo que já perdi: as palavras. Porque, meu bem, elas escorregam de mim tal água escorre de fontes. É sempre assim: tu volta, e as palavras somem. É como se elas gostassem de se esconder quando sinto algo… E como é que chama isso mesmo? Ah sim, é aquele passo entre o precipício poético e o abismo banal. Amor, talvez, é muito cedo pra entender disto.
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